Subindo e descendo a escada, vamos somando experiências de vida, a porta se abriu, a Mãe do Mundo nos o cálice forjado, fruto dos esforços pessoais, é notório o desprendimento, algumas vezes doloroso, perturbador, aprender com a próprias sombra.
São muitas lacunas deixadas de propósito, provocando as tais inferências, verdade e ilusão, esse é o continuum da trajetória, as tarefas nos são entregues, precisamos cumpri-la, e isso pode exigir bravura e determinação.
Resetar, não é a solução, apenas àqueles atados a ilusão, aqueles que vivem entre a cruz e a espada, temem espelhar-se, mirar-se no exemplo da perfeição, pode nos colocar em rota de colisão com o que somos verdadeiramente, evidenciar o superficial.
Há quem possa viver na casa dos sonhos, se compreender a essência, o significado, as revelações, como quando surge a tempestade, e no mesmo instante, uma mão é estendida, uma Palavra é dita, um sentimento é trocado.
E então destravam-se as portas, aquelas que ainda a consciência não acessou, a porta estava aberta, a chave mestra nos permite abrir, somente aquelas do nosso propósito, e exercitando os veículos, aprimorando, contando até nove, dá-se toda a criação…
Eu Sou O Que Eu Sou
