Experiência pessoal
V iva a sua experiência, seja qual for. Se houver consequências, também as aceite, mas entenda que não é uma questão de pisar no calo Dele e depois se sentir culpado. É algo que faz parte da natureza. Morder a maçã do conhecimento permitiu-nos enxergar e ouvir as sombras, caímos em um sono profundo, e desde então, estamos adormecidos; quem tiver uma visão contrária, só terá uma opinião diferente, e nada além disso.
Em essência, se você gosta de se lançar no desconhecido, como um alpinista que escala uma montanha escarpada, não existe lei social ou religiosa contra sua escalada. Ainda assim, existe a lei da gravidade, portanto, todo o preparo e a experiência devem sustentar sua jornada. Você precisa encontrar as fendas certas, os pinos mais adequados e a amarração mais segura. Aceitar os riscos e até mesmo antevê-los, é como morder uma maçã, não há culpa, nenhum pecado...
Artista bio
E mergir do nevoeiro de si mesmo é algo que se faz diariamente. Quando você realmente está vivenciando essa experiência, se dá conta de que não se trata de mera figura de linguagem. As gotículas de água presentes em uma massa de ar densa e aquecida, ou a sensação de frio em uma massa de ar seco só nos fazem ilustrar o quantum de luz interna que é preciso para dissipar a penumbra que insiste em nos frequentar.
A intensidade da luz que habita em nosso interior só pode ser MEDIDA pelo que Ele causa ao nosso redor, quando diante de sua Presença. Às vezes, vem como em uma tempestade e arrasta tudo, como a fúria de um tornado. Quando você abre os olhos, tudo parece estar intacto, nada se moveu, apenas sensações e algumas gotas que se desprendem dos raios de luz.
Respire fundo, isso foi apenas a inspiração.