A MÃE DO MUNDO

O planeta fruto da Mãe do Mundo, para acolher um estágio da evolução, a Terra é um planeta feminino, ele habita o lado direito do coração do Pai, que manda o sangue para os pulmões, para fazer a troca gasosa…

Não é à toa que tudo que é plantado Nele, passa por um filtro, se desenvolve, retorna para o coração do Pai renovado, e repete esse ciclo até que frutifique. Ainda que permaneça apenas a dormência de uma semente, construindo um novo momentum acumulado.

Alimentará um propósito, todos os seres precisam acessar a sua contraparte, alguns as chamam almas gêmeas, mas só poderão alcançá-las, se compreenderem o desabrochar de sua contraparte interior, com sede no coração.

Todo ser alfa (lado direito do coração) possui em si, um núcleo ômega (lado esquerdo), enquanto nega, rejeita isso, mais se afasta, e embala em um sono profundo, pois falta-lhe oxigênio, o coração entra em arritmia, a pressão sobe, fibrila, então recebe adrenalina e atropina com o objetivo de restabelecer a conexão perdida, flutuará entre o caos e o êxtase, até que abandone a própria incompreensão.

É preciso primeiro tratar o interior, partirmos do que ainda permanece suprimido, oculto, nas sombras, aquilo que é mais interior em cada um de nós. É necessário trazer à tona, olhar nos olhos, desprendido de qualquer tentativa de explicá-lo, apenas despi-lo e observá-lo até que, de tanto debater-se, gritar, espernear, provocar-nos a sua ira, ele cansa, perde as forças, luta, persiste, mas o silêncio e a inércia é o que lhes damos, e então ele sucumbiu.