Quando afirmo que a Antroposofia lança luz até na vida dos céticos, trata-se de uma hipótese minha. Isso porque, a meu ver, parece que Steiner faz uso de uma leitura tão lógica, que talvez aí resida minha falta de background para algumas coisas que ele diz. Já para uma pessoa com inteligência intelectual acima da média, acredito que ele tenha enorme coerência, pois é muito científico em alguns temas e ao mesmo tempo, supersensível em outros. Há uma confluência muito grande com a Teosofia. Eles compreendem algumas questões de modo muito aproximado e mais interessante, lembrando de que ambos são inspirados pelo ORIENTE. Se você leu esse artigo e foi atraído por ele porque estuda Antroposofia ou é um cético, ateu, racionalista, materialista, eu gostaria conversar com você. Seria um prazer compreender o que te move, quem te inspira; estou aqui para aprender, sou receptivo ao olhar que as pessoas têm do mundo, da vida, da evolução, e me sinto sempre movido pelo ímpeto de compartilhar o entendimento.
Eu afirmo que até certo ponto da Antroposofia eu não consigo compreender “lé com cré”, é preciso reconhecer a minha limitação, o concretismo, me colocou em situações bastante curiosas já, mas além desse ponto, quando ele começa a falar de corpo etérico, astral, mental e EU, o tema entra numa área que absorvo melhor. O autor fala comigo pois ele traduz experiências que eu já vivenciei. Então, percebo o quanto ele possui fundamentação, experiência e vivência pessoal que encontramos alertados, por exemplo, pelo Osho, quando ele afirma, que entre os iniciados, é possível identificar em que ponto do caminho a pessoa se encontra, mediante suas experiências, é algo tão interessante, que chega a ser praticamente sinestésico.
Ainda quero ir mais a fundo, por isso deixo o convite de interação comigo, se você é estudioso da antroposofia, ou não, é um cético, racionalista, enfim, todos me interessam.